Vejo o céu azul
E a cor do vento,
Sinto o salgado do mar
E o gosto do meu lamento.
Sei por onde navegam as rochas,
Onde ficam as caravelas,
O que querem os pássaros
Que pousam nas janelas.
Oiço uma cantiga
E uma pintura,
Uma parede nua
Onde só vive verdura.
Toco nas rugas do pensamento
E no som do descanso,
No vazio da sala
Onde cheio de dor, danço.
Só não sei quem sou,
O que quero,
Não me sinto nem me dou
Ao que realmente espero.
Não me oiço nem me vejo,
Não me sinto nem alcanço
Este desejo,
Que é sentir o gosto do teu pranto.
E a cor do vento,
Sinto o salgado do mar
E o gosto do meu lamento.
Sei por onde navegam as rochas,
Onde ficam as caravelas,
O que querem os pássaros
Que pousam nas janelas.
Oiço uma cantiga
E uma pintura,
Uma parede nua
Onde só vive verdura.
Toco nas rugas do pensamento
E no som do descanso,
No vazio da sala
Onde cheio de dor, danço.
Só não sei quem sou,
O que quero,
Não me sinto nem me dou
Ao que realmente espero.
Não me oiço nem me vejo,
Não me sinto nem alcanço
Este desejo,
Que é sentir o gosto do teu pranto.
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