Os olhos pesados,
Da noite de fogo,
Acabaram por fechar
E deitaram-se mais uma vez sem fôlego.
O respirar da noite
Toca-lhes friamente,
E num forte açoite
Abre-os de repente.
São estrelas cadentes,
A lua numa chama,
São buracos negros,
Os olhos de quem procura uma cama.
O frio que queima os ossos
Já não deixa o corpo levantar,
E os olhos, já nervosos,
Acabam, de novo, por fechar.
Mais uma noite irá passar,
Se a sorte o cobrir,
Pois no dia em que o abandone,
Fechar-lhe-á os olhos,
E para sempre o fará dormir.
Da noite de fogo,
Acabaram por fechar
E deitaram-se mais uma vez sem fôlego.
O respirar da noite
Toca-lhes friamente,
E num forte açoite
Abre-os de repente.
São estrelas cadentes,
A lua numa chama,
São buracos negros,
Os olhos de quem procura uma cama.
O frio que queima os ossos
Já não deixa o corpo levantar,
E os olhos, já nervosos,
Acabam, de novo, por fechar.
Mais uma noite irá passar,
Se a sorte o cobrir,
Pois no dia em que o abandone,
Fechar-lhe-á os olhos,
E para sempre o fará dormir.