Os olhos pesados,
Da noite de fogo,
Acabaram por fechar
E deitaram-se mais uma vez sem fôlego.
O respirar da noite
Toca-lhes friamente,
E num forte açoite
Abre-os de repente.
São estrelas cadentes,
A lua numa chama,
São buracos negros,
Os olhos de quem procura uma cama.
O frio que queima os ossos
Já não deixa o corpo levantar,
E os olhos, já nervosos,
Acabam, de novo, por fechar.
Mais uma noite irá passar,
Se a sorte o cobrir,
Pois no dia em que o abandone,
Fechar-lhe-á os olhos,
E para sempre o fará dormir.
Da noite de fogo,
Acabaram por fechar
E deitaram-se mais uma vez sem fôlego.
O respirar da noite
Toca-lhes friamente,
E num forte açoite
Abre-os de repente.
São estrelas cadentes,
A lua numa chama,
São buracos negros,
Os olhos de quem procura uma cama.
O frio que queima os ossos
Já não deixa o corpo levantar,
E os olhos, já nervosos,
Acabam, de novo, por fechar.
Mais uma noite irá passar,
Se a sorte o cobrir,
Pois no dia em que o abandone,
Fechar-lhe-á os olhos,
E para sempre o fará dormir.
2 comentários:
Parabéns pelo poema!
Consegues exprimir uma linguagem sincera mas ambígua.
Gostava de saber o que tomaste de inspiração para fazer este poema.
Na minha opinião deverias escolher outro título.
Tens futuro. Continua assim.
Manda um beijo à Maria por mim.
Parabéns.
Obrigado! Fico feliz por teres gostado!
O titulo poderia ser "Mendigos", se leres com essa temática vais ver que se encaixa, apenas nao gosto de dar o nome "certo" para nao torná-los especificos e para que quem leia possa pensar, então normalmente dou sempre uma ou duas palavras do poema como nome para o título.
Obrigado mais uma vez! ;)
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