sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Sufoco.

Tenho a alma no pé
E no pé, a cabeça do pensamento.
Sinto no peito a fé
E no chão, faz a boca o juramento.

Juro de medo arrepiado
Que a alma voltará ao peito
E o pensamento será desviado
Tal como a cabeça voltará a seu jeito.

Os olhos apertarão a garganta
Que de respeito sufocará
A alma que no peito já não manda
E ao pé regressará.

Se o pé a chutar,
Restará nada de mim,
E pedirei para em teu ombro encostar
Este corpo sem alma, sem fim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estranho e súbito este destino que nos arrebatou assim =)...Estarei contigo mesmo quando nao der, suportarei contigo tudo o que vier!*