Ao som do nada,
Ao toque da mão,
Não vejo nada,
Não mereço perdão.
Meus braços mexem,
Não lhes peço,
Reviro-me e eles crescem,
Encolho-me e já não os meço.
Aventuras paradas,
Segredos amarrados,
Escavo nas entradas,
Encontro os errados.
Singela madrugada,
Teima em surgir,
Todo o dia, após a noitada,
Faz-me em sangue esvair.
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