segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Corpo. Alma.

Deito o corpo
Que não descansa desde muito.
Que anda louco,
Faminto...
Doido por descansar
No regaço do sono
Que lhe dará que pensar
Em torno de seu dono.

Ou dona?
Será o corpo servo da alma?

Descanso a alma,
Pouso no chão frio minha palma,
Minha mão esfria com calma:
Serenidade, quietação.

O corpo pede perdão,
A alma diz que não:
"Salvar-te-ei se desculpado não fores.
Aquando redimido
E na pele sofrido minhas dores,
Terei meu destino cumprido.
Aí, vou partir."

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