Brilhante, sadio...
Deslumbra noites a fio
O luar.
E de fio a pavio
Procura-lhe o olhar.
De mel e doce paladar
Vem correndo e escorrendo
Sem tocar,
Respirando o vapor a fino medo.
Espreita e recua o dedo,
Rasgando a parede de céu,
Que cedo
Esmorece a cor.
Desmaia o lábio de seda,
Pelo rasgo amargo do vinho,
Um só despenda,
Fecha os olhos e segue caminho.
Reluzente toque brusco,
Desliza e aperta sem ver,
É o Lusco-fusco
Calmante, vibrante, de não se perder.
Fechado de neve morna,
Espera a mil, o piscar do olho,
Como quem torna
A ansiar que lhe entornem o molho.
Deslumbra noites a fio
O luar.
E de fio a pavio
Procura-lhe o olhar.
De mel e doce paladar
Vem correndo e escorrendo
Sem tocar,
Respirando o vapor a fino medo.
Espreita e recua o dedo,
Rasgando a parede de céu,
Que cedo
Esmorece a cor.
Desmaia o lábio de seda,
Pelo rasgo amargo do vinho,
Um só despenda,
Fecha os olhos e segue caminho.
Reluzente toque brusco,
Desliza e aperta sem ver,
É o Lusco-fusco
Calmante, vibrante, de não se perder.
Fechado de neve morna,
Espera a mil, o piscar do olho,
Como quem torna
A ansiar que lhe entornem o molho.
2 comentários:
N sei o q te motivou...mas é fantástico como o q escreves nos permite levar emoções ao mais íntimo de nós...!
tá nice...
passa aqui...
http://osgajosdocostume.blogspot.com
cumprimentos
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