segunda-feira, 30 de julho de 2007

Voltaria.

Crianças correm travessas,
Sorrisos de felicidade,
Brincadeiras da idade,
Correr pode ser tão divertido,
Gargalhadas do fundo,
Com sentido...
Com tudo.

Desvanecem ao longe,
A calma paira no ar...
O vento já não foge,
As folhas já não mudam de lugar.
É o silêncio da natureza,
Da certeza de poder voar
Sem voar realmente,
Do pensamento dormente.

Voltaria lá se pudesse,
Voltaria mesmo,
O corpo cresce,
A alma acompanha-o a medo,
Crescemos tão cedo...

Não há um segundo descansado,
O tempo é sempre esperançado,
Leva a sua a melhor,
Não espera...
E o corpo pior,
Desesperado, vai morrendo...

A alma, essa irá regressar
Sempre que um sorriso genuíno
Seja ouvido,
Sempre que seja vista
uma brincadeira,
Sempre que a saudade da infância
Seja verdadeira.