terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Silêncio.

Se há uma voz que dói
É a do silêncio,
É aquela que te recolhe e mói
O rosto fraco do pensamento.

Cada inspiro e expiro raspantes
Levam e voltam a trazer
O mesmo medo de antes,
Não perdoando o sentimento - a meu ver.

Do silêncio e da dor,
Sobra pouco, sobra nada,
Sobra pouco amor,
Sobra nada de mim.

São as horas, que ditam
Das coisas o tempo,
Pois o resto, para que não mintam,
Deixa levar-se pelas prosas de alento.

É tempo de silêncio,
De inspiro profundo,
De dor,
De pouco,
De deixar levar-se no tempo...

3 comentários:

Paulo disse...

Não concordo. Há silêncios e silêncios. Há os que doem, e os que não. =3

bAnAnA disse...

Não é o silêncio que dói, mas sim a voz do silêncio.

Um silêncio consciente e propositado parte de nós, mas um forçado que só quer não existir não é tão sereno assim. ;)

Anônimo disse...

o silêncio doi...doi a voz k ñ diz nada...nem sim nem não...apenas silêncio...silêncio lembra desprezo...silêncio doi...ñ o silêncio da calma...mas o silêncio do abandono...da confusao...do pensamento...eu neste momento estou contra o silencio...
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PS: keres fazer um abaixo assinado contra o silêncio k doi?:p